Em muitos processos industriais, a secagem é uma das etapas relacionadas ao pré-processamento de maior importância, tendo a finalidade de retirar excesso de umidade de produtos. No caso da secagem artificial, regularmente a indústria pode usar uma fornalha de gás quente ou de uma fornalha pirolítica.
Porém, muitas pessoas ainda confundem os conceitos de fornalha de gás quente e fornalha pirolítica. Afinal, ambos os equipamentos operam sempre sob altas temperaturas, mas o calor gerado possui diferentes usos.
Para desfazer essa confusão, fizemos este conteúdo. Nele apresentaremos as características destes dois tipos de fornalhas, assim como as principais diferenças entre o funcionamento e a finalidade de cada uma.
Fornalha de gás quente: gera gases em processos de secagem
Também conhecida como gerador de gás quente ou queimador de cavaco, a fornalha de gás quente é um equipamento com a função de produzir gases a altas temperaturas, sem a formação de labaredas.
Para isso, ela possui dimensões maiores, capaz de promover a combustão de variados tipos de combustíveis, tais como as diferentes formas de biomassa.
As fornalhas de gás quente são as melhores opções para as agroindústrias que, precisam realizar a secagem de seus grãos, mas que também priorizam a máxima eficiência energética neste processo.
O funcionamento deste tipo de fornalha é baseado nos 3 T’s da combustão: temperatura, turbulência e tempo.
Assim, para que ocorra a combustão do combustível seja completa, essa fornalha deve oferecer uma mistura de ar-combustível que seja homogênea, na dosagem ideal e no tempo correto. Com isso, obtém-se aquecimento do combustível até a ignição autossustentável.
Fornalha Pirolítica: geradora de chama para processos específicos
Também conhecida como queimador pirolítico, a fornalha pirolítica tem padrão de funcionamento semelhante à fornalha de gás quente, mas este equipamento tem uma caixa de queima menor, já que sua principal característica é a formação de chama (labaredas de fogo).
Dessa forma, quando há o uso da fornalha pirolítica, a empresa entende que produto a ser secado precisa ter contato direto com o fogo. Um exemplo que melhor explica sua função está relacionado ao processo de sapeco da erva-mate.
Neste processo, a erva-mate é exposta ao calor direto da chama dentro de um sapecador. Essa chama é obtida por meio do processo de combustão realizada pela fornalha pirolítica.
Dentro do sapecador a erva-mate passa pela chama gerada pela fornalha, movendo-se ao longo do cilindro, com o produto saindo na extremidade oposta já sapecada.
Outro processo que exige o uso de uma fornalha pirolítica é a calcinação de pedras para a formação da cal virgem.
Principais diferenças entre a fornalha de gás quente e fornalha pirolítica
Como visto até aqui, tanto a fornalha de gás quente quanto a fornalha pirolítica, apresentam princípios de funcionamento muito semelhantes.
Basicamente, as fornalhas são acessórios de caldeiras e secadores, os quais apresentam estruturas que asseguram a queima completa do combustível, de modo eficiente e contínuo, visando o máximo aproveitamento da energia térmica liberada na combustão.
Mas, há algumas diferenças bastante importantes que vão fazer com que a indústria opte por uma ou outra fornalha.
A primeira diferença é a necessidade ou não da formação da chama no processo! A fornalha de gás quente tem a finalidade de gerar gases a altas temperaturas. Já a fornalha pirolítica tem por objetivo a geração de chama para processos específicos onde há a necessidade de contato do produto com o fogo.
A segunda diferença refere-se ao tamanho. Uma caldeira de gás quente é dimensionada com tamanhos maiores de modo a não gerar labaredas de fogo. Por outro lado, a fornalha pirolítica apresenta dimensões mais reduzidas, já que sua finalidade é gerar chama.
Por fim, a terceira diferença está relacionada ao destino do calor/fogo gerado dentro da indústria.
A fornalha de gás quente é adotada para aqueles processos que utilizam gases sob altas temperaturas para promover a secagem de diversos produtos na agroindústria, essencialmente grãos, fertilizantes e pellets.
Já a fornalha pirolítica destina-se aos processos de calcinação (para produzir cal virgem, por exemplo) e sapeco (no caso da produção de erva-mate), que exigem o contato direto com o fogo.
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Entre as vantagens destes equipamentos podemos citar:
- A grelha móvel permite a queima de combustíveis com boa eficiência, mesmo que eles tenham alto teor de umidade;
- O volume adequado da fornalha proporciona baixa velocidade dos gases, diminuindo significativamente a geração de material particulado;
- Apresenta câmara de reversão inclinada capazes de evitar o acúmulo de resíduos sobre o arco;
- Construída sobre chassi metálico, evitando obras civis mais onerosas;
- Grelhado móvel suspenso com menor índice de manutenção.
A fornalha de gás quente apresenta:
- Capacidade de geração de até 30.000 Kcal/h;
- Geração de gás quente de até 1.300ºC;
- Geração de ar quente de até 450ºC.
A fornalha pirolítica apresenta:
- Capacidade de geração de até 3.000 kcal/h;
- Temperatura de gás quente de até .1300ºC;
- Temperatura de ar quente de até 350ºC.
Dessa forma, as soluções Imtab são voltadas para geração de energia térmica com base em uso de fontes de energia sustentáveis tais como biomassa vegetal, resíduos industriais, urbanos e agrícolas.
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