No Brasil, a indústria cerâmica é um segmento de grande representatividade, com protagonismo a nível mundial. Mas você sabia que o processo de secagem representa uma das etapas mais importantes dentro do segmento?
O processo de secagem de tijolos tem tudo para representar um diferencial competitivo para empresas do setor, porque aumenta a qualidade do produto final.
Dessa forma, existem soluções tecnológicas para tornar o processo de secagem mais seguro, rápido e eficaz, caso das fornalhas e queimadores industriais.
Veja então detalhes sobre o processo de secagem de tijolos e entenda o papel dos avanços tecnológicos neste procedimento essencial dentro da indústria cerâmica.
Indústria cerâmica brasileira: grande relevância para a economia brasileira
No Brasil, a indústria ceramista possui um faturamento anual de R$18 bilhões, representando 4,8% da indústria da construção civil no país.
Além disso, esse setor gera 293 mil empregos diretos e 900 mil indiretos.
O Brasil possui aproximadamente 5.437 fábricas de cerâmica, com uma produção de 1.869.231.000 telhas cerâmicas e 4.675.095.000 blocos cerâmicos por ano, segundo dados gerados pelo IBGE e divulgados pela ANICER (Associação Nacional da Indústria Cerâmica).
Segundo a ANICER, a evolução rápida ocorreu devido a:
- A abundância de matérias-primas para o setor;
- As fontes alternativas de energia; e
- A disponibilidade de tecnologias em equipamentos industriais.
Hoje em dia, esse é um setor que gera produtos dos diversos segmentos cerâmicos com nível de qualidade mundial e com apreciável quantidade para exportação.
Além disso, a recuperação da construção civil e a redução de juros para programas de construção de novas moradias garantem boas notícias ao setor ceramista.
Mas, para atender a demanda do mercado (interno e externo), cabe aos ceramistas melhorar seus processos, especialmente na secagem.
Processo de secagem de tijolos: elevando a produtividade e a lucratividade
Como você viu no tópico anterior, a indústria cerâmica possui fundamental importância para a economia brasileira, principalmente por contribuir com o desenvolvimento da construção civil.
Mas, para cumprir seu papel, é responsabilidade do setor investir em tecnologia e inovação dentro do processo de secagem.
Quando há investimento em eficiência na secagem de tijolos cerâmicos, a produtividade pode crescer significativamente. Consequentemente, o faturamento mensal tende a aumentar.
Porém, quando olhamos para o cenário de quase 5.500 fábricas, logo observamos que essa ainda não é a realidade de muitas empresas.
Muitas delas, inclusive, utilizam a forma milenar e tradicional de secagem de tijolos e demais produtos cerâmicos.
Nessas empresas, torna-se comum a ocorrência de defeitos, como o aparecimento de fissuras que se tornam mais perceptíveis somente após queima.
Assim, para tornar a empresa mais eficiente é essencial compreender os mecanismos envolvidos no processo de secagem. Isso garante uma melhor compreensão dos defeitos e da melhor forma para evitá-los.
Passo a passo da secagem de tijolos
Para que o processo de secagem de tijolos ocorra, disponibilizando esse produto ao mercado, são adotadas cinco fases:
- Extração da matéria-prima;
- Moldagem;
- Corte;
- Secagem;
- Queima.
Especificamente para a área de secagem, as três primeiras etapas não se aplicam e não serão comentadas nesse artigo.
Já os dois últimos processos (secagem e queima) contribuem para a obtenção das propriedades finais dos produtos.
Após cortados, os tijolos são conduzidos por uma esteira transportadora até o processo de secagem, com a responsabilidade de reduzir o teor de umidade do material.
Durante este processo, a umidade deve ser eliminada de forma lenta e uniforme. Com isso, são evitados defeitos futuros nas peças, tais como trincas, empenamentos ou quebras.
Secagem artificial: mais eficiente e constantemente monitorada
Para retirar a umidade das peças cerâmicas, de uma forma mais eficaz e uniforme, é aconselhado utilizar a secagem artificial.
Nesse processo, as peças são colocadas em estufas, responsáveis por secar o material.
Essas estufas normalmente recuperam gases quentes de fornalhas ou queimadores. Mas podem também utilizar fonte própria de calor através de uma homogeneidade das peças.
Por essa razão, o tempo de permanência do material nas estufas é mais curto, variando entre um ou dois dias. Também não depende de condições climáticas, como umidade do ar, calor, vento, etc.
No processo de secagem artificial há o uso de secadores, que podem ser estáticos, contínuos ou semicontínuos.
Neles, o calor utilizado é proveniente do forno ou fornalha e introduzido de forma controlada no processo.
Nos secadores dos tipos estático e semi-contínuo, o ar quente movido pelo ventilador é conduzido para a câmara de secagem por meio de canais que desembocam na parte anterior da mesma.
O ar quente entra por baixo e sai pelas aberturas via uma chaminé ou tirador de umidade.
O secador contínuo assegura uma secagem completa e uniforme. Dentre os secadores contínuos, o mais difundido na indústria cerâmica é o do tipo túnel, com melhor capacidade de eliminação de água.
A estrutura desse secador é constituída de um túnel metálico ou de alvenaria. Em suas galerias, há trilhos em toda a extensão, deslocando o material a ser seco de forma lenta de uma extremidade a outra.
Mas, independentemente do processo adotado, a secagem artificial é um processo onde o controle da umidade e da temperatura devem ser contínuos, evitando formação de trincas no material.
Tecnologia: essencial na secagem de tijolos
O desenvolvimento de novos produtos, processos e equipamentos (secadores, fornalhas e queimadores) é constante.
Esse desenvolvimento é marcado pela otimização dos tempos de processamento térmico, reduzindo o consumo de energia.
O uso de fornalhas de gás quente representa uma maior qualidade térmica e a queima correta de variados tipos de combustíveis para gerar calor para a secagem.
Neste contexto, a Fornalha de gás quente Hércules da IMTAB apresenta os seguintes benefícios para a indústria cerâmica:
- Alta eficiência, aliando potência na geração de energia com baixo consumo de combustível;
- Maior capacidade de geração de gás quente;
- Volume adequado da fornalha;
- Grelhado móvel e suspenso, proporcionando menor necessidade de manutenção.
A fornalha de gás quente também possui a opção de ser acoplada a um sistema de trocador de calor, o qual gera o ar totalmente limpo. Por conta disso, aumenta significativamente a vida útil do vagotes.
Diante disso, a fornalha de gás quente Hércules é uma ótima aliada da indústria cerâmica, porque contribui com a eficiência no processo de secagem de tijolos. Vale a pena conhecer!
Você tem uma indústria cerâmica? Então veja dicas para otimizar o processo de secagem de tijolos e aumentar a produtividade.
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