Na indústria cerâmica, a secagem representa uma das etapas mais importantes para melhorar a qualidade final dos produtos. Essa medida, quando realizada de forma eficiente, assertiva e com equipamentos certos, pode se transformar em um importante diferencial competitivo dentro do setor.
Durante esta etapa, é essencial o constante monitoramento da temperatura, pois no início da secagem, há elevada remoção de umidade, que pode mudar rapidamente as dimensões dos sólidos, causando a perda de resistência e surgimento de trincas.
Muitas indústrias cerâmicas buscam soluções tecnológicas como fornalhas e queimadores, que possibilitem a secagem artificial segura, rápida e eficiente.
Secagem de tijolos: É preciso buscar produtividade e lucratividade
A indústria cerâmica é um setor fundamental na economia brasileira, principalmente por contribuir com o desenvolvimento da construção civil. Por essa razão, quando realizada de forma eficiente e tecnológica, a secagem pode proporcionar diversos benefícios para as cerâmicas.
Prova disso é que ceramistas que apostam em eficiência de secagem de tijolos cerâmicos conseguem obter crescimento de até 30% na produtividade. Consequência disso é o aumento do faturamento mensal.
Porém, essa não é ainda a realidade de muitas empresas do ramo. Ainda existem diversas que utilizam a forma tradicional de secagem de tijolos e demais produtos cerâmicos.
Como a secagem de tijolos é realizada na indústria cerâmica?
Na indústria cerâmica, a secagem de tijolos ocorre em cinco fases (extração da matéria-prima, moldagem, corte, secagem e queima).
Para este artigo, as etapas de extração da matéria-prima, moldagem e corte não serão comentadas, principalmente por englobarem outras técnicas.
Já os dois últimos processos, secagem e queima, são de fundamental importância na elaboração das peças cerâmicas, afinal elas contribuem para o desenvolvimento das propriedades finais dos produtos.
Mas como a secagem de tijolos é realizada? Veja uma breve explicação:
Assim que são cortados, os tijolos são levados por uma esteira transportadora até a secagem, responsável por reduzir o teor de umidade do material. Durante este processo os cuidados devem garantir que a água seja eliminada de forma lenta e uniforme para evitar defeitos futuros nas peças, tais como trincas, empenamentos ou quebras.
Como já falamos anteriormente, este processo de secagem do tijolo pode ser feito de duas maneiras: naturalmente ou artificialmente.
A secagem natural é realizada quando as peças cerâmicas são expostas à temperatura ambiente, por meio da movimentação natural do ar. Este método é lento e está sujeito totalmente a condições climáticas: umidade do ar, calor, vento, etc.
Por essas características, a secagem natural apresenta os seguintes pontos negativos:
- Tempo de secagem é muito longo;
- Exige excessivos manuseios das peças;
- Ocupa grandes áreas para colocação dos produtos.
A secagem artificial é bem mais rápida. Nela as peças são colocadas em estufas, que normalmente recuperam gases quentes de fornalhas ou queimadores, ou utilizam fonte própria de calor através de uma homogeneidade das peças. Por isso, o tempo de permanência do material nestas estufas é bem mais curto, variando entre um ou dois dias.
Para a secagem artificial são utilizados os secadores, que podem ser estáticos, contínuos ou semicontínuos. O calor utilizado é proveniente do forno ou fornalha, sendo introduzido de forma controlada no processo.
Nos secadores dos tipos estático e semi-contínuo, o ar quente movido pelo ventilador é conduzido para a câmara de secagem através de canais que desembocam na parte anterior da mesma. O ar quente entra por baixo e sai pelas aberturas através de uma chaminé ou tirador de umidade.
O secador contínuo assegura uma secagem suficientemente completa e uniforme. Dentre os secadores contínuos, o mais difundido na indústria cerâmica são os do tipo túnel. Eles são considerados os secadores que apresentam melhor poder de eliminação de água.
A estrutura deste tipo de secador é constituída de um túnel metálico ou de alvenaria. Tais secadores são formados por galerias que apresentam trilhos em toda a extensão, deslocando-se lentamente de uma extremidade a outra.
Independente do processo adotado, a secagem artificial exige que as regulagens de umidade e temperatura sejam controladas continuamente, para evitar a formação de trincas no material.
Tecnologia em prol da secagem de tijolos na indústria cerâmica
Na indústria cerâmica, a evolução no desenvolvimento de novos produtos, processos e equipamentos (secadores, fornalhas e queimadores), vem sendo marcada pela busca e obtenção de tempos de processamento térmico menores. Tudo isso com o intuito de reduzir consumo de energia, especificamente para os processos de secagem e de queima.
Neste ambiente, o uso de fornalhas de gás quente representa uma ótima opção para cerâmicas que buscam formas mais eficientes para secagem de tijolos e demais produtos de origem cerâmica. Isso ocorre principalmente por garantir maior qualidade térmica e a correta queima de variados tipos de combustíveis.
A Fornalha de gás quente Hércules da IMTAB é uma das melhores soluções sustentáveis para a transformação de biomassa em energia térmica.
Como vantagens para a indústria cerâmica, a Fornalha de Gás Quente Hércules apresenta os seguintes benefícios:
- Alta eficiência, aliando alta potência na geração de energia com baixo consumo de combustível;
- Ampla capacidade de geração de gás quente;
- Volume adequado da fornalha, que proporciona baixa velocidade dos gases, diminuindo significativamente o material particulado;
- Grelhado móvel e suspenso. Proporcionando menor índice de manutenção.
Por fim, a fornalha de gás quente Hércules é uma das soluções mais sustentáveis para a transformação da biomassa em energia térmica, sendo aplicada para a secagem de tijolos com excelente eficácia.
Para entender mais sobre o processo de secagem, te convidamos a conhecer a importância e vantagens da fornalha de gás quente na secagem de produtos agrícolas.
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