Você já parou para pensar o que seria da produção sem uma secagem de grãos de milho de qualidade? Certamente seria reduzida! Não é verdade?
Essa é a etapa pós-colheita responsável por reduzir o teor de umidade dos grãos. Por isso, é determinante na conservação do produto, contribuindo com a rentabilidade do cultivo.
O mais interessante é que esse processo, quando otimizado, pode contribuir para:
- Elevar a integridade dos grãos;
- Minimizar perdas por deterioração;
- Aumentar a vida útil do produto;
- Impactar diretamente na rentabilidade.
Mas como alcançar a otimização na secagem? Leia o artigo e veja algumas estratégias e medidas que vão te auxiliar!
Secagem de grãos de milho: por que é importante?
A colheita dos mais de 45,7 milhões de hectares (CONAB) plantados com milho é aguardada com expectativa pelos produtores. É o resultado de meses de trabalho, dedicação e altos investimentos.
No entanto, a jornada não termina por aí. A etapa de pós-colheita, representada pela secagem dos grãos, é fundamental para maior qualidade e lucratividade da produção.
Mas por que ela é tão importante? Alguns pontos ajudam a explicar. Veja:
Auxilia na prevenção de perdas
Segundo a Embrapa, a umidade ideal para a colheita do milho é de 14%. Isso não impede que grãos com até 28% de umidade sejam colhidos, desde que a secagem artificial ocorra.
Essa etapa impede a proliferação de fungos e bactérias, que causam deterioração e perdas significativas. Também evita a atração de insetos e roedores.
Manutenção da qualidade
A secagem adequada é uma forma de preservar o poder germinativo das sementes, garantindo a produção de novas culturas.
Além disso, ela melhora as propriedades nutricionais do milho, como proteínas e vitaminas.
Durabilidade e melhoria na comercialização
Grãos secos são armazenados por longos períodos sem perder suas características.
Isso dá ao produtor maior capacidade de enfrentar a pressão do mercado. Ele pode, por exemplo, esperar melhores preços para entregar o milho.
A secagem também garante um produto uniforme, facilitando a comercialização e o cumprimento de padrões exigidos pelo mercado.
Desafios na secagem de grãos de milho
Pelos pontos anteriormente apresentados, você está convencido de que a secagem de milho é uma medida fundamental? Decerto que sim!
No entanto, este procedimento apresenta diversos desafios que comprometem a eficiência e a rentabilidade. De forma geral, os produtores relatam algumas dificuldades comuns:
- Procedimento lento e que aumenta os custos de produção;
- Grãos se deterioram e quebram durante o processo;
- Pode existir contaminação por HPA (hidrocarbonetos policíclicos aromáticos);
- Reduzida qualidade da moagem, realizada subsequentemente;
Com base nestes pontos, um artigo da UFRGS destaca que o controle da temperatura do ar de secagem é uma das principais causas para a maioria das dificuldades relatadas.
Os autores destacam a lenha como o combustível mais comum no Brasil. Porém, reforçam que é ela que causa as maiores variações de temperatura e elevam os riscos de danos nos grãos.
Logo, é fundamental que a temperatura da massa seja mantida sempre dentro de limites seguros.
O tempo ideal da secagem também deve ser considerado, mas este depende de outras variáveis, como a umidade e demais características do grão.
Para sanar estes problemas, várias estratégias podem ser aplicadas. Acompanhe no tópico como otimizar a secagem de grãos de milho.
3 estratégias para otimizar a qualidade da secagem
Para otimizar esse processo na fazenda, algumas estratégias merecem destaque. Abaixo, estão algumas das principais:
1. Monitoramento constante
Para evitar que os grãos tenham teores de umidade acima do desejado, é essencial promover o monitoramento constante da massa.
Da mesma forma, é recomendado o uso de secadores eficientes e que estejam dimensionados para a produção.
Por fim, é importante realizar o ajuste da temperatura e do fluxo com base nas características do milho.
2. Maior precisão da temperatura
É essencial ajustar a temperatura do ar de secagem conforme a umidade inicial dos grãos e a variedade do milho.
Outra recomendação é utilizar secadores com alta capacidade de remoção de umidade. A otimização do fluxo de ar também é necessária neste caso.
3. Adote boas fornalhas de gás quente
A qualidade da secagem de milho não se baseia apenas no uso de um bom secador. Ter uma excelente fornalha de gás quente é essencial.
Ele garante um fluxo de ar com as características ideais para remover a umidade dos grãos com eficiência, segurança e sem contaminação, preservando a qualidade do produto.
Além disso, este equipamento permite:
- Maior precisão no controle e na uniformidade da temperatura;
- Baixo consumo de combustível;
- Durabilidade e confiabilidade;
- Baixa emissão de poluentes.
Ainda sobre as fornalhas, é importante reforçar a contribuição deste equipamento com um dos desafios apresentados anteriormente: a contaminação por HPA.
Um artigo da Unioeste mostrou que a queima da lenha é uma das causas deste tipo de contaminação.
Como solução, os autores reforçam que a queima de cavaco em fornalhas da Imtab evita a contaminação do milho por HPAs.
Ou seja, os geradores de gás quente Imtab são ideais para alimentar os secadores.
Hoje, diante da estabilidade e alta eficiência de queima, o milho pode passar pelo processo de secagem com gás de combustão sem problemas relacionados à contaminação.
Além de evitar a formação de HPA, tais equipamentos contribuem com a precisão e manutenção da temperatura da secagem de milho.
Tenha as fornalhas de gás quente em seus processos de secagem
Ter um bom gerador de gás quente é, como visto, crucial para o sucesso da secagem dos grãos. Ele garante um correto fluxo de ar para remover a umidade, preservando a qualidade.
Por isso, sempre tenha os melhores equipamentos do mercado.
Ao investir certo, você estará mais próximo de superar os desafios e conquistar muitos benefícios. Então, não perca tempo e conheça as soluções da Imtab.
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