No universo das soluções de aquecimento industrial, dois tipos de equipamentos se destacam: a fornalha de gás quente e a fornalha pirolítica.
Embora gerem calor em processos industriais, existem diferenças significativas entre elas que impactam diretamente a eficiência e a aplicabilidade em diferentes cenários.
Neste blog, entenda as características de cada uma, suas principais diferenças e como escolher a melhor opção para a sua indústria.
O que é uma fornalha de gás quente?
A fornalha de gás quente, também conhecida como gerador de gás quente, é um equipamento projetado para produzir gases em alta temperatura através da combustão direta de combustíveis.
As principais características são:
- Acontece em combustão direta (calor é fornecido pelo ar);
- Possui alta eficiência térmica e
- Tem versatilidade no uso de combustíveis.
Portanto, é uma opção que beneficia processos industriais que requerem calor direto, como secagem de grãos, de serragem ou outros materiais.
O que é uma fornalha pirolítica?
A pirolítica, por outro lado, utiliza o processo de pirólise para decompor materiais orgânicos em altas temperaturas na ausência de oxigênio.
O que resulta na produção de vários tipos de biomassa, principalmente biocarvão e bio-óleo. Na indústria, torna-se uma boa opção no processamento de resíduos orgânicos.
Sendo assim, considere que é um equipamento que atua no processo de decomposição térmica sem oxigênio, na produção de subprodutos valiosos e com a menor emissão de poluentes.
No e-book abaixo, veja como reduzir custos e aumentar a eficiência energética da sua indústria a partir de combustíveis renováveis:
E quais as principais diferenças?
Após os conceitos sobre cada tipo de fornalha, vamos às diferenças!
Processo de combustão
A fornalha de gás quente utiliza combustão direta com presença de oxigênio e o outro equipamento realiza a decomposição térmica na ausência de oxigênio.
Esse detalhe afeta os produtos resultantes de cada um. A primeira opção é eficiente na produção imediata de calor e a outra tem vantagem ao produzir subprodutos valiosos.
Produtos gerados
Uma gera gases quentes e cinzas, enquanto a pirolítica gera outros subprodutos interessantes. O biocarvão, por exemplo, pode ser um fertilizante ou combustível de alto valor energético.
Dessa forma, observe que quando há mais diversidade, cria-se uma vantagem significativa às indústrias que buscam maximizar o valor de seus resíduos orgânicos.
No vídeo, veja como ficou a instalação de uma fornalha de gás quente, que substituiu o gás natural e GLP por queima de resíduos de biomassa:
Eficiência energética
Geralmente, a fornalha de gás quente apresenta maior eficiência térmica direta. E o outro equipamento, oferece maior valor agregado através dos subprodutos.
Aliás, a eficiência energética é um fator que precisa ser considerado na escolha de equipamentos industriais. E a pirolítica tem vantagens a longo prazo no aproveitamento dos subprodutos.
Aplicações industriais
Se a sua indústria lida com processos de secagem direta, a fornalha de gás quente é interessante. Ou seja, secagem de grãos, madeira e outros materiais.
Mas, se estiver pensando no processamento de resíduos orgânicos e produção de biocombustíveis, a pirolítica será a mais adequada.
O que significa que a escolha dependerá muito das suas necessidades específicas.
Por exemplo, uma indústria de papel requer equipamento de secagem, enquanto uma de processamento de resíduos agrícolas pode preferir uma fornalha pirolítica.
Impacto ambiental
Quando se usa o gás quente, as emissões podem ser elevadas dependendo do combustível. Na pirolítica, geralmente, há menor emissão de poluentes e aproveitamento de resíduos.
Com a crescente preocupação com a sustentabilidade e regulamentações ambientais, é preciso considerar o equipamento que gera mais vantagens nesse aspecto.
Flexibilidade de combustíveis
Esse é um fator importante, especialmente em regiões onde a disponibilidade de certos tipos de combustível pode variar.
A opção de gás quente oferece maior variedade, incluindo biomassa, gás natural e óleo. Enquanto a pirolítica usa materiais orgânicos e uma ampla gama de resíduos.
Como escolher entre fornalha de gás quente e pirolítica?
A decisão entre uma e outra depende de vários fatores específicos, veja!
Tipo de processo
Se o seu processo requer calor direto para secagem ou se o objetivo for processar resíduos orgânicos, a conversa muda totalmente.
Espaço disponível
Verifique se o espaço em sua planta industrial é adequado para o tipo de fornalha escolhido.
Disponibilidade de combustível
Outro ponto é validar quais combustíveis estão disponíveis em sua região e qual opção é mais econômica a longo prazo.
Regulamentações ambientais
Também deve-se considerar as normas ambientais locais e como cada tipo se alinha com essas regulamentações do seu setor.
Eficiência energética
Fazer uma análise da eficiência térmica imediata, mas também do potencial de aproveitamento dos subprodutos é mais um requisito a ser abordado.
Investimento inicial e custos operacionais
Compare todos os custos: aquisição, instalação e operação de cada tipo de equipamento. Após isto, considere os requisitos de manutenção e a expectativa de vida útil deles.
Seja qual for sua escolha, conte com a Imtab!
Tanto a fornalha de gás quente quanto a pirolítica têm seu lugar na indústria moderna, cada uma com suas vantagens e aplicações específicas.
Uma se destaca pela eficiência na produção direta de calor e versatilidade de combustíveis, sendo ideal para processos de secagem.
A outra oferece vantagens em termos de aproveitamento de resíduos, produção de subprodutos valiosos e potencial redução do impacto ambiental.
A escolha entre esses dois tipos deve ser baseada em uma análise cuidadosa das necessidades específicas da sua indústria, considerando os fatores que vimos acima.
Em todo caso, é super importante optar por equipamentos de alta qualidade e contar com o suporte de fabricantes especializados, como a Imtab.
Assim, você garante o melhor desempenho e longevidade do seu investimento.
A Imtab é fabricante de geradores de calor que sempre adotou práticas de qualidade, incluindo a ASME, da Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos.
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Qual o revestimento refratário interno da fornalha
Olá, Deraldo! Agradeço o interesse na fornalha da IMTAB. Para obter mais informações e responder a dúvida, você pode entrar em contato diretamente com nossos especialistas, através deste link. Que tal conversar diretamente conosco?