A atuação da indústria do papel está presente no nosso dia a dia de diversas formas, fornecendo produtos essenciais para várias áreas.
Mas, para a fabricação deste material, a qualidade do processo de secagem é fundamental. Quando bem realizada, ela ajuda a reduzir custos e contribui com a melhor qualidade do produto final.
Neste artigo, vamos explorar o panorama deste segmento, assim como as características de funcionamento e tecnologias da secagem de papel.
Panorama brasileiro da indústria de papel
O papel é um dos materiais mais utilizados há séculos. As aplicações dele mudaram ao longo do tempo, mas sua relevância segue indiscutível. E mesmo com o avanço da tecnologia, dificilmente deixará de ser utilizado tão cedo!
Como reflexo dessa realidade, a indústria de papel e de celulose no Brasil é muito grande, já que o país é um grande produtor e exportador.
Segundo o relatório da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), em 2022, a indústria de papel e celulose brasileira:
- Gerou 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos;
- Alcançou uma receita bruta de R$ 260 bilhões;
- Bateu recorde de produção ao atingir 25 milhões de toneladas de celulose:
- Produziu 11 milhões de toneladas de papel;
- Exportou 2,5 milhões de toneladas de papel e 19,1 milhões de toneladas de celulose.
Os países europeus e a China são os destinos mais comuns do papel nacional. Além destes, outros grandes consumidores são EUA, Canadá, Índia e Rússia.
Assim, à medida que estes países consomem o produto, os volumes de exportação aumentam. Essa tendência deve estimular a produção brasileira nos próximos anos!
Processos envolvidos na fabricação do papel
É comum saber que o papel é um produto feito a partir da árvore, mais precisamente da fibra da celulose.
Logo, o processo produtivo começa muito antes da indústria de papel. Veja então algumas etapas envolvidas na fabricação!
Plantio, colheita e seleção da madeira
O processo produtivo do papel se inicia na floresta com o plantio do eucalipto. Cerca de 5 anos após o plantio, ele é extraído e levado para a fábrica.
Nela, ocorre a avaliação da madeira, na qual são conferidos o tamanho e o peso.
Extração da celulose
Na etapa seguinte, a madeira é picada cavacos e levada para a extração da celulose. Nessa etapa, a lignina e os extrativos são separados, visando a obtenção da polpa da celulose.
Esse processo de separação é feito em grandes tanques, onde são colocados produtos químicos que auxiliam no isolamento da matéria-prima.
Com a celulose extraída, são acrescentados oxigênio e dióxido de cloro. Eles dão o aspecto branco à matéria-prima. No final, ela deve estar com no máximo 80% de umidade.
Para maior eficiência do processo, o ambiente produtivo deve conter um rígido controle de temperatura e umidade. Dessa forma, permitindo o maior controle dessas variáveis na matéria-prima do papel.
Secagem do papel
Ainda dentro da indústria, a fibra é misturada com amido, matizantes, carbonato de cálcio e aditivos, formando a massa utilizada na fabricação do papel.
Feito isso, é preciso retirar toda a água da matéria-prima, que acontece em 4 passos:
- A água presente na massa escorre por gravidade;
- A matéria é colocada em uma máquina a vácuo;
- Utiliza-se uma prensa, responsável por desaguar e consolidar a folha;
- O produto passa por diversos cilindros quentes, encerrando o processo de secagem.
Com o papel já formado, é acrescentado amido. Assim, ele obtém o aspecto liso, e a tinta da impressora pega bem.
Por fim, o produto passa por um rígido controle de qualidade. Nele, são analisados a gramatura, lisura e o nível de umidade no papel.
Para finalizar, o papel fica armazenado para ser cortado no formato desejado.
Capotas industriais otimizam a secagem do papel
Aumentar a eficiência da secagem é assunto de grande relevância para a indústria de papel!
Essa é uma etapa crítica da produção, associada a custos relativamente altos e consumo energético elevado.
Caso esse processo não seja realizado da forma correta, o papel pode ter manchas e quebrar, comprometendo o valor de mercado.
Para isso, os cilindros subsequentes secam o papel e ajudam na aderência.
Porém, os cilindros usados não devem ser aquecidos sob temperaturas acima de 180°C, já que isso pode comprometer o processo de aderência e quebrar o papel.
A fim de resolver essa questão, a indústria utiliza equipamentos conhecidos como capotas industriais.
A capota é um rolo cilíndrico, com uma meia-lua, que joga ar quente sobre a parte superior do rolo. Assim, auxilia no aumento da temperatura e da velocidade de secagem do papel.
Estima-se que, com essa solução, a velocidade do rolo terá um acréscimo de 15%.
Entretanto, temperaturas mais altas não são oferecidas pelo vapor gerado em caldeiras. Então, a indústria de papel utiliza o GLP, resultando em maiores ganhos de produção.
Mas, esse é um combustível caro. Por isso, há outra opção também muito eficiente e barata!
A IMTAB oferece ao setor industrial seu gerador de ar quente, que permite a substituição do GLP por energia renovável.
Este equipamento queima a biomassa e gera gás quente. Este, por sua vez, aquece o ar utilizado nas capotas sob um custo muito mais baixo.
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Para a indústria de papel, os geradores permitem substituir o GLP, reduzir custos e aumentar a eficiência de secagem auxiliada por capotas industriais.
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