Caldeiras flamotubulares são equipamentos que produzem e acumulam vapor sob alta pressão. Por isso, estão sujeitas a sofrer sérios problemas quando mal utilizadas. Para evitá-los, a segurança em caldeiras é essencial.

Uma série de práticas de segurança visa proteger a saúde de trabalhadores responsáveis pela operação desse maquinário, além de garantir o pleno funcionamento.

Quer saber quais são as práticas de segurança em caldeiras flamotubulares? Então confira esse artigo e saiba como evitar problemas na operação do equipamento.

Caldeiras flamotubulares: sujeitas a riscos quando mal operadas

As caldeiras flamotubulares são equipamentos amplamente utilizados em diferentes segmentos industriais, desde a metalurgia até o setor alimentício. 

Mas, por trabalharem sob alta temperatura e pressão, estes equipamentos estão sujeitos a riscos. Entre eles, estão as explosões e os incêndios, mas não são os únicos. 

Segundo a ABEPRO (Associação Brasileira de Engenharia de Produção), há muitos outros perigos e riscos associados às caldeiras, que merecem atenção:

• Choques elétricos;
• Vazamentos;
• Queimaduras;
• Irritação nos olhos e nas vias respiratórias, náuseas;
• Intoxicação;
• Colapso estrutural;
• Quedas.

Principais práticas de segurança em caldeiras flamotubulares

No Brasil, a norma que rege todas as práticas de segurança em caldeiras e vasos de pressão é a NR-13. 

Conforme a norma, o empregador é o responsável por adotar as medidas de segurança em caldeiras instaladas na empresa.

Ainda segundo a NR-13, muitas práticas podem fazer a diferença quando falamos de segurança da operação de caldeiras. Entre elas, destacam-se:

Instalação segura e seguindo regras

O primeiro ponto que garante a segurança em caldeiras é instalação correta  do equipamento.

Segundo a NR-13, as caldeiras flamotubulares devem ser instaladas:

• Em ambientes abertos;
• Com, no mínimo, 3m de distância das instalações da empresa, assim como dos depósitos de combustíveis;
• O mais longe possível de vias públicas.

Além disso, incluir saídas amplas e desobstruídas para o caso de acidentes, e guarda-corpos para evitar quedas.

Promoção de inspeções 

A NR-13 também aborda as inspeções das caldeiras, responsáveis por ajudar o gestor da indústria a ficar sempre atento às possíveis falhas.

Dessa forma, o problema pode ser corrigido antes de tomar proporções maiores. As inspeções podem ser:

• Iniciais – para caldeiras novas, antes de entrarem em funcionamento; 
• Periódicas – relacionadas à manutenção preventiva;
• Extraordinárias – relacionadas às manutenções corretivas. 

Ou seja, as inspeções extraordinárias ocorrem quando a caldeira é danificada por acidente ou as condições pré-determinadas pelos fabricantes são alteradas. 

A NR-13 especifica que os equipamentos sejam obrigatoriamente submetidos a essas inspeções, para priorizar a saúde física e a vida dos trabalhadores que operam caldeiras.

Tratamento da água constante

Dois dos principais fatores que afetam a segurança em caldeiras são, sem dúvidas, a corrosão e a incrustação.

A corrosão faz referência à degradação parcial das partes metálicas da caldeira, levando-a para a ruptura. 

A incrustação, por sua vez, é o depósito de material sólido na superfície de troca térmica, formando uma camada que pode causar superaquecimento e, consequentemente, a fragilização do material.

Para evitar essas ocorrências, manter um eficiente sistema de tratamento da água de reposição da caldeira é fundamental. 

Quando a água não é tratada corretamente, a corrosão e incrustação podem crescer nas caldeiras, comprometendo a segurança.

Treinamento dos colaboradores

Segundo a NR-13, há a exigência de treinamento para todos os operadores de caldeira. 

Eles devem possuir certificado de Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras, expedido por uma instituição competente.

Mas, a recomendação é não  se limitar a apenas isso. Para maior segurança em caldeiras, treine continuamente os operadores, técnicos, engenheiros e gestores. 

Esse treinamento inclui a operação, os riscos associados e as verificações diárias das caldeiras.

Com essa prática, os operadores conseguem manter a integridade do equipamento e a segurança da operação.

Caldeiras certificadas

Por fim, a busca por caldeiras certificadas é mais uma prática que garante a segurança de toda a operação. 

Para isso, considere adquirir caldeiras com o projeto e a fabricação certificados conforme o código de construção de padrão internacional, tal como a ASME.

Se você pretende garantir a segurança em caldeiras flamotubulares, recomendamos que conheça a Caldeira Flamotubular da IMTAB, que alia qualidade, eficiência e segurança.